Fundada em 1983 com o objetivo de atuar no segmento da pintura automóvel, a RTE é, desde 1996, uma empresa que se dedica à produção de bicicletas. Em 2003, a RTE abriu uma unidade de produção de raiz com o objetivo de produzir anualmente 300 mil bicicletas e cinco anos depois, em 2008, este número chegava às 500 mil unidades por ano. Em 2019, a produção era de 1,1 milhões de bicicletas, das quais 95% exportadas para Espanha, França, Alemanha e Polónia. O ano de 2021 trouxe um novo recorde com 1,3 milhões de unidades produzidas e em abril de 2022 a RTE instalava uma nova unidade de produção, a primeira fora de Portugal e mais exatamente na Polónia.
Registámos uma otimização de custos, diretos e indiretos. O tempo dedicado à manutenção registou decréscimos e é tudo gerido de forma única. Apesar dos ganhos terem sido mais internos, podemos destacar que externamente não houve impactos colaterais e a migração foi feita de forma tranquila.
O principal desafio da maior produtora de biciletas da Europa era a modernização da sua gestão de sistemas, “a RTE tinha uma organização em silos, mais tradicional em termos de datacenter”, refere Henrique Valente, Diretor de IT da RTE
Este desafio de modernização nasce porque, como explica o responsável de IT, “apesar de, na altura, já termos virtualização, era necessário transitar de uma solução que estava segmentada para uma solução de hiperconvergência, onde conseguissemos gerir armazenamento, virtualização e todos os restantes recursos, numa única plataforma.”
Parceira da RTE desde há largos a esta parte, a SECURNET procura encontrar, fornecer, instalar e suportar as soluções que melhor se adaptem à realidade de cada cliente, a cada momento. E havia chegado o momento ideal para que, neste caso, fosse estudado um investimento estratégico que modernizasse as operações e protegendo esse mesmo investimento por um longo período de tempo.
Tomada a decisão da modernização da gestão da sua infraestrutura, a RTE recorreu a um parceiro que “tem colaborado com a RTE em diversos projetos de consultoria, relacionados com o datacenter”, que “auxiliou na análise e avaliação das soluções disponíveis no mercado”, refere Henrique Valente.
Perante os desafios colocados pela RTE, a SECURNET identificou a Nutanix como a solução mais adequada para responder aos variadíssimos requisitos apresentados e que fosse a base para um caminho de agilização das operações da RTE perante o desafio acrescido de gerir e utilizar mutuamente recursos tão geograficamente distantes entre si. Segundo Jorge Alves, coordenador comercial regional da tecnológica portuguesa, “a Nutanix demonstrou não só responder adequadamente a todos os pontos identificados, como também integrar de forma perfeita com os equipamentos da Hewlett Packard Enterprise que é a nossa plataforma de hardware de referência”.
“Analisando a relação custo benefício, a Nutanix demonstrou ser a solução mais interessante. A solução de hiperconvergência pareceu ser a melhor, por exemplo, no que respeita à capacidade de expansão dos datacenters”, acrescenta o Diretor de IT da RTE.
No passado, a RTE já recorria a soluções de virtualização, contudo as operações estavam segmentadas, o que significa que os colaboradores recorriam a diversas plataformas para a gestão dos sistemas, o que motivou a RTE a contratualizar a solução de hiperconvergência da Nutanix. Henrique Valente, Diretor de IT refere que “a RTE passou de uma solução segmentada para uma solução de hiperconvergência, onde conseguimos gerir armazenamento, virtualização, etc. numa única plataforma.”
Mesmo tendo já outras soluções de virtualização, a produtora portuguesa de bicicletas recorreu também ao hipervisor de virtualização da Nutanix para gerir máquinas virtuais críticas, “A RTE já tinha os serviços aplicacionais de SAP virtualizados mas, aproveitando esta compatibilidade com o hipervisor da Nutanix, optámos também por esta solução, nesta fase de remodelação.”
O responsável de IT da RTE destaca ainda que “em termos de escalabilidade, a Nutanix acaba por ter uma solução que permite que tudo seja feito de forma mais direta e fácil. Basta adicionar mais nós para alavancar computação, memória, armazenamento e outros recursos. É possível fazer tudo de forma agregada, sem ser necessária a segmentação. Em termos de atualização, o LCM permite que seja feita uma atualização de forma unificada, o que se traduz num ganho maior com esta utilização de Nutanix.
Uma das principais vantagens encontradas na tecnologia Nutanix por parte da RTE foi a facilidade de gestão de sistemas: “Antes, os nossos sistemas eram geridos de forma isolada, cada um na sua plataforma. Hoje conseguimos fazer tudo num único local, o que acaba por permitir uma centralização de custos, diretos e indiretos, com os colaboradores da RTE a terem que gerir apenas uma plataforma, focando o conhecimento e rentabilizando melhor a formação ministrada. O custo de utilização (TCO) da solução reduz a curto e médio prazo”, adianta o gestor.
“Em conversa com um dos nossos parceiros mais antigos, fiquei a saber que no passado a RTE tinha um servidor de nicho, sobre o qual os colaboradores da RTE nunca operaram. Nunca tiveram o conhecimento necessário e nunca valeu a pena adquiri-lo porque eram raras as intervenções e quando aconteciam tinha que ser esse parceiro a fazê-las. Agora, graças à tecnologia Nutanix, isso já não acontece porque tudo é gerido de forma única e com total autonomia pela RTE.”
Para além do impacto positivo a nível interno, o diretor de IT da RTE destaca que “apesar da RTE deter alguns elementos físicos distribuídos pelos dois países onde tem unidades de produção, as soluções da Nutanix foram implementadas tanto em Portugal como na Polónia e, como temos um túnel entre as firewalls, os nossos colaboradores da Polónia podem aceder aquilo que temos em Portugal e vice-versa. Conseguimos gerir e controlar tudo, a partir de qualquer lugar.”
passos No curto prazo a RTE não considera adquirir mais produtos Nutanix já que “a RTE não carrega muito o datacenter, tendo deixado ainda muito espaço para evoluir”, explica Henrique Valente, que acredita que nos próximos anos os serviços contratualizados respondem às necessidades futuras da empresa, até pela capacidade de escalabilidade das soluções adquiridas.